
O ser humano não foi feito para tomar leite, ainda mais de outra espécie. Nem o bezerro toma leite da própria mãe depois que cresce. São mais do que conhecidos os efeitos alérgicos do leite”, apesar de o leite ser uma boa fonte de cálcio, ele deve ser ingerido através de outras fontes de alimento como por exemplo: amêndoas, brócolis, couve-manteiga, castanha do pára. o leite deve ser consumido apenas fermentado, na forma de iogurte ou queijos bem curados.
De acordo com o Ministério da Saúde 56% da população
consome leite integral, que contém um alto teor de gordura.
O pesquisador também critica a pirâmide alimentar sugerida pelo Ministério da Saúde que é formada por 70% de carboidratos e 30% de proteínas. “A alimentação do brasileiro é riquíssima em carboidrato, a cesta básica inclui uma latinha de atum que não dá nem para o consumo diário de proteína para uma pessoa. E entre carboidrato, proteína e gordura, o carboidrato é o que a pessoa menos precisa em termos nutricionais. Não em termos energéticos, em termos nutricionais”. a alimentação deve ser voltada para o equilíbrio hormonal. Para isso, é necessário adotar uma dieta em que as proporções de carboidratos, proteínas e gorduras sejam mais equilibradas, e lembrar que frutas e hortaliças também são carboidratos.
A diminuição na ingestão de carnes com gordura, observada pelo ministério por meio da pesquisa Vigitel, feita em todas as capitais com pessoas adultas, não é um fator que vá necessariamente ajudar na queda da obesidade – doença que já atinge 13% da população. “A queda no consumo de carnes gordurosas pode ser considerado um avanço sim, porque essa gordura não vai trazer benefícios diretos para o organismo, e esse consumo excessivo pode ser prejudicial porque a gordura poderá colar no interior das artérias. Mas não é de todo ruim o consumo de gorduras com as carnes, porque alguns tipos de gorduras estimulam a sensação de saciedade, fazendo com que a pessoa coma menos”.
O consumo de gordura não está diretamente ligado à obesidade. “Acharam um vilão para a obesidade e tentam associar isso à gordura, sendo que comer gordura não te faz mais gordo, não necessariamente vai aumentar seu colesterol. O consumo de carboidrato com toda certeza está mais relacionado ao excesso de peso e obesidade”.
Para finalizar, a comum substituição do açúcar pelo adoçante, nenhum dos dois faz bem, mas o aspartame – uma das substâncias que dá o efeito adocicado na maior parte dos adoçantes – é muito mais prejudicial à saúde. Assim, o ideal é que as pessoas deixem de usar os dois e passem a consumir os alimentos naturalmente doces, como as frutas. “A maioria das frutas já é adoçada naturalmente, mas o paladar já está tão viciado pelo açúcar dos produtos industrializados que as pessoas não sentem o gosto”.
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